O Lorota mudou de endereço

19.9.10

Para tudo existe uma primeira vez

Realmente, para tudo existe uma primeira vez. E esse fim de semana fiz muitas coisas que jamais sonhei (ok, a maioria eu já queria fazer há tempos, mas achei que a frase ficou mais bonita daquele jeito).

E sim, esse post é um relato verídico do meu fim de semana. Espero que não fique muito grande.

Começando no sabado de manhã, eu fui na inauguração de uma praça. Sim, praças são inauguradas. Mas não é uma praça qualquer, é a Praça Engenheiro Armando Domingues Pataia Junior. Ele foi meu tio e padrinho de batismo. Houveram várias homenagens, foi lindo e emocionante, ainda mais que tocaram Rush (a banda favorita dele) enquanto descobriam a placa. Só o falatório do vereador encheu o saco, mas enfim, são as convenções sociais, não?

Depois foi só o tempo de almoçar em casa, pegar minha pequena mochila e descer na rodoviária de Lençóis com minha tia Priscila. O que eu fui fazer na rodoviária? Pegar um ônibus claro. Mas não era para qualquer lugar. Nosso destino era a Terra da Garoa, a capital, São Paulo. Enfim, A cidade, onde tudo acontece, inclusive um dos shows da turnê de despedida da banda alemã Scorpions. E a emoção já começou no ônibus. Era um daqueles de dois andares. E EU FUI NA PARTE DE CIMA. Imaginem a minha felicidade subindo a escadinha, parecia uma criança. A viagem transcorreu bem e eu dormi. Essa parte nem tem graça de contar.

Agora eu queria fazer um pequeno retrocesso, mostrando como a Lei de Murphy é maligna. Eu e minha tia estamos planejando essa viagem desde junho. Tudo já estava certo, ingressos comprados e lugar pra ficar já combinado. Nessa última semana, tudo começou a dar errado. Eu fiquei doente do nada, com a garganta insuportavelmente ruim e me tranquei em casa pra melhorar. Me cuidei como nunca e tal. Mas o ápice foram uns problemas pessoais na minha familia, que fizeram meus primos (que iam nos hospedar) virem para cá no fim de semana. Resultado disso: sexta feira a noite eu ainda não sabia se ia dar certo ou não. Mas no fim deu, deixa eu continuar com a narrativa.

Chegamos em São Paulo no fim da tarde. E qual não foi a nossa surpresa em encontrar a cidade nublada, fria, com vento forte e garoa fina. Detalhe: essa semana foi MUITO quente aqui na minha terrinha, especialmente na quinta e na sexta e a gente só havia levado uma blusa fina de frio. O resultado é que acabamos precisando emprestar uns casacos da amiga da minha tia, que nos hospedou. E o bizarro: quem me conhece, sabe que eu uso muito preto. Eu estava indo em um show de rock, logo todas as minhas blusas eram pretas. E o casaco que peguei emprestado era branco. Neeem chamei atenção por lá ;x

Antes, deixa eu esclarecer o que ficou meio subentendido. Eu fui pra São Paulo assistir o show do Scorpions. Não sabe que banda é essa? em que planeta você vive?

Scorpions é uma banda de hard rock/heavy metal originária de Hannover, Alemanha. Já venderam cerca de 120 milhões de álbuns mundialmente

Fala sério, alguem nunca ouviu Still Loving you?

Enfim, o show foi no Credicard Hall. Chegamos lá e não encontramos uma fila
para entrar, mas sim uma grande muvuca de pessoas perguntando onde era a fila. Mas logo o pessoal já foi começando a entrar e a gente só precisou seguir o movimento. Não fomos as primeiras a entrar, mas não ficamos muito atrás da cerca que separava a pista da pista VIP. Mesmo assim, tinham uns caras muito gigantes na nossa frente. Foi preciso ficar na ponta dos pés para enxe
rgar o palco, há cerca de dez metros pra frente. Reclamei muito disso mas pensei "poderia ser pior. Afinal, imagina se eu fosse do tamanho da Lillian!"

E sério, tinha de tudo por lá. Grupos de amigos mais ou menos da minha idade, um pessoal na casa do seus 20/30 anos, grupos de amigos que aparentavam ter mais de 40 anos, casais de todas as idades imagináveis. Dos velinhos loucos até velinhas que pareciam a minha avó.

Quando cheguei, a banda de abertura fazia seu show.
Não lembro que era, e nem prestei muita atenção nas músicas. Depois, foi a vez daquele videozinho mostrando as saídas de emergência e etc. Mas o mais engraçado foi o começo dele com um "você está no Credicard Hall!!!" (não, ainda tô no terminal da Barra Funda ¬¬).

Outra coisa que não entendo são aquelas músicas eletrônicas que começaram a tocar enquanto a equipe arrumava o palco para um show de rock. Sorte que não durou muito, e logo começou a tocar umas músicas aleatórias do Green Day, Aerosmith, Kiss, AC DC. Legal foi ver o ânimo que surgiu no pessoal quando começou a tocar Black in Black. Um pessoal cantava junto e todos cantaram o refrão. Mas legal mesmo foi a música
que começou logo depois: Enter Sandman, do Metallica. Aí TODOS começaram a cantá-la INTEIRA. E logo depois já começou o show, com apenas meia hora de atraso.

Ah, não tenho palavras para o show. Os caras são bons demais. A voz do Klaus Meine é igualzinha a do CD. Todos os membros foram muito simpáticos, faziam gracinhas com a platéia, e ganhamos até um "Boa noite São Paulo" e "Muito obrigado" em português do vocalista. As músicas foram desde as mais antigas, até algumas do novo album "Sting in the Tail". A setlist do show foi:

1. Sting In The Tail
2. Make It Real
3. Bad Boys Running Wild
4. The Zoo
5. Coast To Coast
6. Loving You Sunday Morning
7. The Best Is Yet To Come
8. Holiday
9. Wind Of Change
10. Raised on Rock
11. Tease Me Please Me
12. Dynamite
13. Kottak Attack - James Kottak Solo
14. Blackout
15. Six String Sting - Matthias Jabs solo
16. Big City Nights
---------------
17. Still Loving You
18. Rock You Like A Hurricane

E é claro que algumas foram muito mais animadas que outras. Para a minha pessoa, os grandes destaques foram para "Holiday", "Wind of change", "Blackout" e "Big city nights", alem das duas clássicas no final.

Os solos foram um show à parte. O baterista deu um show à parte no "Kottak
Attak". Valeu muito a pena, até eu tomando meu anti-inflamatório com Coca Cola no meio do Show.

E eu queria comprar uma blusa com a imagem da capa do album mais novo da banda, "Sting in the Tail", mas só tinha camisetas gigantes na lojinha de souvenires. E as babylook eram feinhas e brancas. É sempre assim. Procurar por camisetas de bandas (especialmente heavy metal ) em modelos babylook é uma tarefa épica, ainda mais se imaginarmos que eu moro no interior de São Paulo...

E no domingo foi mais uma aventura pegar metrô segurando pacotes com logotipo de camelos sorridentes com nosso lanche de almoço desesperadas achando que iamos perder o Prata. Essas coisas básicas da vida.

Ainda não acredito que fiquei há uns dez metros de distância da banda. Ainda tô naquela euforia pós show. Faria tudo de novo outra vez novamente.

E que venham mais aventuras :D

2 comentários:

  1. ahhahhhhh

    a larissa ta mentindo x.x
    ela foi pra sp pra ir na 25 de marco e ta botando moral qe foi no show do scorpions *-*

    :G eu queria ter ido x.x teve o do 3OH!3 tb e :(

    ResponderExcluir

Mudança

O lorota mudou de endereço =)

http://lorotadeonibus.wordpress.com/